Meu primeiro Saroyan

Quando voltei a pegar em agulhas de tricô foi somente para ver se ainda sabia tricotar. Afinal, aprendi a arte com 6 anos de idade, mas me desinteressei depois e nunca mais tinha voltado a praticá-la. De início, fiz o básico, ou seja, cachecóis nos pontos meia e tricô. Mas vendo outros blogs como o da Márcia, comecei a testar outros pontos, como o ponto ventania, por exemplo. Daí foi um pulo para que eu me interessasse por outros pontos e trabalhos. E meu grande e primeiro trabalho (posso chamá-lo assim, pois para fazê-lo tive que aprender mais algumas coisas como o mate simples, o mate duplo e o ssk) foi o Saroyan, um cachecol lindo de viver. Ele não é difícil, mas requer atenção. E por que o primeiro? Porque já tenho outro nas agulhas! Este fiz com a receita da Liz Albinante traduzida pela Eliane. Fiz esse Saroyan com o fio Premium da Cisne, com agulhas 5 mm. E aí é o seguinte: o Saroyan é feito em três partes: uma crescente, uma reta e uma decrescente. Nas partes crescente e decrescente são feitas 6 (seis) folhinhas cada, enquanto na parte reta são feitas 10 folhinhas pela receita original. Mas essa receita é tão perfeita, que é possível você diminuir o número de folhinhas de cada parte, diminuindo a necessidade de metros de fio. Sendo assim, para usar apenas um novelo do fio Premium (não foi o meu caso), você pode fazer 18 folhinhas no total, por exemplo, fazendo 5 folhinhas nas partes crescente e decrescente e 8 folhinhas na parte reta. Se for usar o fio Sedificada, da Pingouin, dá para fazer umas 21 folhinhas com 2 novelos, enquanto que com a Cetim da Cisne dá para fazê-lo na forma original, também com 2 novelos. Um beijo, Karina.